Frota
Atualmente, a frota da ANA é composta por 168 aeronaves dos seguintes tipos: Airbus A320-200 (27); Boeing 737-500 (6); Boeing 737-700 (16); Boeing 737-700ER (2); Boeing 737-800 (11); Boeing 747-400 (2); Boeing 747-400D (10); Boeing 767-300 (29); Boeing 767-300ER (19); Boeing 777-200 (16); Boeing 777-200ER (7); Boeing 777-300 (7); Boeing 777-300ER (19).
História
O início da ANA deu-se nos Anos 50 e 60. Foi fundada como Helicopters and Aeroplane Transports Corporation, por Masuicho Midoro em 1952. Seu hub internacional está baseado no Aeroporto Internacional de Narita e seu hub doméstico encontra-se no antigo Aeroporto Internacional de Tóquio, conhecido por Haneda, na localidade de Ota-ku, Tóquio, Japão. ANA é membro da aliança de companhias aéreas Star Alliance, à qual também pertence à TAP Portugal.
Dentre as outras companhias aéreas domésticas fundadas no Japão, em 1953, a que teve mais destaque foi a Far East Airlines, que fazia viagens entre Tóquio e Osaka. Nos anos seguintes, tanto a Nippon Helicopters quanto a Far Eastern Airlines tiveram um grande sucesso. Ao final de 56, estas empresas fundiram-se e deram origem a maior companhia aérea privada do Japão. A nova companhia formada na fusão foi denominada All Nippon Airways Co.
Em 1962, assumiu um novo presidente, Kaheito Okazaki. Seu primeiro ato foi incorporar a Fujita Airways em 1963. Em 1965, a ANA entrou na “Era dos Jatos”, quando adquiriu três Boeings 727 para os vôos charter de Tóquio a Sapporo. O serviço regular internacional iniciou-se em Fevereiro de 1971, quando a ANA operou um vôo charter para Hong Kong em um Boeing 727. Em 1974, outra subsidiária foi formada, com o nome de Air Nippon Co., Ltd. A nova companhia aérea pretendia atender destinos regionais com aviões menores e ligar várias ilhas e cidades mais remotas à malha aérea da ANA. Já nesta época, a ANA possuía a maior malha aérea doméstica do Japão, e procurava expandi-la ainda mais. No início da década de 80, a ANA já era a sexta maior companhia aérea do mundo, embora fosse pouco conhecida fora do Japão, tendo suas operações internacionais limitadas a vôos charter dentro da Ásia.
Com a privatização da ANA em 1985, e também após uma companhia aérea americana assumir as rotas da extinta Pan AM no Pacífico, a ANA conseguiu a permissão para competir nas rotas internacionais. À esta altura, o governo japonês estava preocupado com o facto de as companhias aéreas japonesas estarem perdendo espaço no mercado aéreo internacional e tornou a ANA a segunda companhia aérea japonesa autorizada a operar rotas internacionais. A ANA estava muito bem preparada para isto e iniciou o serviço de cargas em 1985 e o transporte de passageiros em Março de 1986, primeiramente com vôos para Guam e logo após para Washington e Los Angeles, tornando-se a única companhia aérea a operar vôos entre os EUA e as principais cidades japonesas. Essa expansão aconteceu juntamente com uma grande campanha publicitária e a mudança do logo da empresa para o já familiar logo de letras azuis na cauda de cada aeronave.
A ANA expandiu suas rotas internacionais, face à demanda exponencial e os investimentos internacionais aumentavam na mesma proporção. Essa demanda crescia muito mais rapidamente do que a capacidade de tráfego dos aeroportos internacionais de Tóquio e Osaka. Com isto, o governo japonês decidiu investir na construção de três grandes aeroportos, incluindo o Aeroporto Internacional New Kansai, próximo a Osaka. Também para atender a esta grande demanda, a ANA passou a utilizar o sistema computadorizado de reservas e emissões Able. Dentro deste planejamento, aumentou suas rotas gradualmente: vôos para Pequim, Dalian, Hong Kong e Sydney foram introduzidos em 1987; para Seul em 1988; para Londres e Saipan em 1989; Paris em 1990 e Nova Iorque em 1991. Esta expansão, embora meticulosamente planejada, demandava um enorme esforço logístico, o que levou a companhia a lançar suas ações na Bolsa de Valores de Londres e Frankfurt em 1991, a fim de gerar fundos para a execução do plano de expansão.
Em 1990 a ANA formou a World Air Network, Ltd. (WAC), que oferecia vôos charter para destinos na Ásia a partir de aeroportos regionais no Japão, abrindo assim a possibilidade de viagens aéreas internacionais a mais um segmento da população. No mesmo ano, a ANA modernizou seu sistema de reservas computadorizado, com a formação do INFINI, o primeiro sistema de reservas mundial operado por um consórcio de companhias aéreas. Os parceiros da ANA nesta empreitada foram a Cathay Pacific Airways, China Airlines, Malaysian Airlines entre outras.
Em Outubro de 1999, a ANA tornou-se membro da Star Alliance e fundou uma subsidiária “low cost”: a Air Nippon (ANK), que iniciou suas operações com um único Boeing 767 e estimulou o mercado doméstico com atrativas tarifas de 10000 ienes entre quaisquer pontos no Japão. Em Agosto de 1999, inaugurou o escritório GSA da ANA em São Paulo, dando início às atividades comerciais da companhia no Brasil. Em Janeiro de 2000, a ANA iniciou as vendas do produto code-share no Brasil e em Outubro de 2001, lança o produto Gateway (vôos com conexão com a ANA nos EUA), iniciando assim o plano de expansão no território brasileiro com a nomeação de representantes de vendas em todas as regiões do país.
Hoje, a All Nippon Airways Co.,Ltd. é a maior empresa aérea do Japão no setor doméstico (com aproximadamente 50% do mercado doméstico japonês, incluindo os vôos operados por suas subsidiárias), uma das maiores companhias aéreas asiáticas e a sétima colocada mundialmente em número de passageiros transportados. No princípio de sua história, a ANA engajou-se principalmente na operação das rotas domésticas, e hoje compete com outras companhias nas rotas internacionais do/para o Japão. A ANA também atua amplamente no setor de transporte de cargas por meio de suas subsidiárias, além de administração de hotéis e resorts, agência de viagens, trading e restaurantes. Tudo isso tornou o nome “ANA - All Nippon Airways”, uma marca que é sinônimo de qualidade e comprometimento no mundo todo.
Destinos
Atualmente, a malha aérea da ANA serve aos seguintes destinos domésticos: Tóquio/Narita, Sapporo, Sendai, Nagóia, Osaka-Itami, Fukuoka; e aos seguintes destinos internacionais: Banguecoque, Beijing, Boston, Chicago, Cidade do México, Denver, Guadalajara, Hong Kong, Honolulu, Las Vegas, Los Angeles, Miami, New York, Phoenix, Portland, Rio de Janeiro, Saigão (Ho Chi Minh City), Salt Lake City, San Diego, São Francisco, São Paulo, Seattle, Singapura, Washington D.C. e Xangai.