Aeroporto Rio de Janeiro - Galeão

Localização
Este aeroporto encontra-se a cerca de 18 km ao norte do centro do Rio de Janeiro, na Ilha do Governador.

Para chegar em automóvel ao aeroporto, os motoristas / os passageiros provenientes do centro deverão conduzir pela Avenida Perimetral, em seguida pela Av. Brasil-pista Central e, depois, pela Linha Vermelha (Via Pres. João Goulart). À altura do Hospital Universitário do Fundão, deverão tomar a Estrada do Galeão e a Av. Vinte de Janeiro.

Para chegar em autocarro e autocarro vaivém/shuttle ao aeroporto, o passageiro deverá utilizar os shuttle da empresa Real Auto Ônibus, que circulam regularmente entre o centro do Rio de Janeiro e ambos os aeroportos, entre às 05:30 h - 23:00 h.

Além desta alternativa, há vários táxis diante do terminal à disposição dos passageiros.

História
A história do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galẽo / Antônio Carlos Jobim tem seu início em 1923, quando foi instalada a escola aviação naval próxima à praia do Galeão, na Ilha do Governador. Ali surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu os Muniz. Mas muitas outras empresas produziam aeronaves para a aviação civil e militar, a encargo de empresas estrangeiras, notadamente a Fokker e a Wulf.

Em 1935, saíram os primeiros Correios Aéreos Navais.

De 1945 em diante, o Galeão tornou-se um aeroporto internacional oficialmente, uma vez que os hidroaviões foram paulatinamente substituídos por aeronaves maiores com rodas, que necessitavam de uma pista de terra para aterrar e descolar. Junto ao Aeroporto Santos Dumont, havia uma hidrobase inaugurada em 1936. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Galeão foi uma movimentada base da Força Aérea Brasileira e campo de pouso para aviões internacionais. Àquela altura, o acesso ao aeroporto era realizado em lancha, que circulava entre a hidrobase e o desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam em autocarro.

A recepção precária permaneceu até 1950, quando o embarque e desembarque foi transferido para o lado da base, onde funcionam atualmente os escritórios das companhia cargueiras. Esse terminal sofreu várias ampliações com o correr dos anos e foi substituído pelo atual Terminal 1, onde foi utilizado o que havia de mais atual à época de sua inauguração, em 1977.

Com o vertiginoso crescimento da aviação civil no Brasil a partir de 1992, o Terminal 1 foi completamente reformado, aumentando a sua capacidade para 7 milhões de passageiros por ano. E isto coincidiu com o início das obras do Terminal 2, com capacidade para 8 milhões, que foi inaugurado em 1999.

Após anos de estagnação, o aeroporto vem a recuperar-se paulatinamente, com o retorno de voos domésticos e alguns internacionais. E, além disto, atraiu a companhia Webjet, que tornou-o o seu hub principal. O ressurgimento econômico do Estado do Rio de Janeiro devido ao petróleo, os Jogos Panamericanos de 2007, a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016, o aumento da competitividade entre as companhias aéreas que aliada ao momento econômico do Brasil faz com que muitos brasileiros voem e o considerável aumento do turismo interno e externo, contribui para que o Galeão ganhe cada vez mais peso.

Presentemente, os terminais 1 e 2 estão a sofrer melhoramentos, de forma a adequar o aeroporto à demanda futura de passageiros. Com a conclusão das obras, o aeroporto poderá atender a cerca de 26 milhões de passageiros anualmente.

Em 2008, foram inaugurados voos sem escala para Londres, Lima, Nova Iorque, Miami, Montevidéu, Charlotte. E, em 2010, ganha ainda Frankfurt, inicialmente 3 vezes por semana, passam a ser diários; e depois Paris e Londres, que passam a ser 6 vezes por semana. Além de uma frequência para Santiago.

Em 2011, para acelerar a renovação e a modernização dos terminais, foi confirmado que seria concedida uma concessão à empresas privadas para explorar alguns aeroportos da infraero, entre os quais, o Galeão, em uma segunda fase.