O
Burundi é um dos menores países ao oeste da África Central, às margens nordeste do Lago de Tanganica. Ele faz fronteiras com a
Tanzânia, a
República Democrática do Congo e
Ruanda.
Geografia:
O Burundi encontra-se na falha tectónica da África Oriental, entre os lagos de Victória e de Tanganica. É atravessado por um platô com cerca de 1.800 metros que eleva-se até cerca de 2.700 metros. Este planalto marcante da falha cai, em direção ocidental, no lago de Tanganica.
Montanhas e rios:
A maior montanha do Burundi é o Monte Heha, com 2.670 metros nas montanhas de Mitumba, que correm paralelamente ao lago de Tanganica. O rio mais comprido do país é o conjunto fluvial de Luvironza-Ruvubu-Ruvusu-Akagera. Esta nascente nasce no sul do Burundi e é a nascente do rio Nilo, com 6.671 km. O maior rio burundiano é o Ruzizi, com 104 km, um afluente do lago de Kiwu e desagua no lago de Tanganica.
Clima:
No Burundi tropical dominam dois períodos de chuvas: um, entre Outubro e Dezembro e outro, entre Fevereiro até Maio. As temperaturas variam a depender da altitude. A humidade do ar é muito alta e torna-se mais agradável somente em planícies mais altas. A melhor época para visitar o Burundi é durante o período das secas, entre Maio e Outubro, pois o perigo de contração de malária é pequeno neste período.
Idioma:
O idioma oficial é o kirundi, rundi e francês. Além destes, são compreendidos em quase todas as partes: o inglês e o kiswahili.
Saúde e vacinação:
Recomenda-se a vacinação contra hepatite A, tifo, poliomielite, difteria e tétano. Recomendam-se igualmente roupas que cubram todo o corpo e repelentes contra moscas e insetos que transmitem enfermidades viróticas. Além disto, é exigido de todo viajante um comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela, pois no Burundi há um grande perigo de infecção. E há altíssima possibilidade de contracção de malária (http://pt.wikipedia.org/wiki/Paludismo#Progress.C3.A3) o durante todo o ano. Por favor, informe-se, atempadamente, junto ao seu médico de família sobre possíveis profilaxias. Somente em grandes cidades e em centros turísticos estão assegurados bons serviços de assistência médica. É importante possuir um seguro de saúde válido em todo o mundo e que assegure explicitamente a repatriação do Burundi em casos de emergência. Além disto: é aconselhável beber água mineral engarrafada e leite fervido; evitar consumir alimentos que se vendem nos postos ambulantes; os frutos devem ser descascados e as verduras e legumes deverão ser cozidos. Visto haver perigo de infecção, deve-se portar também uma pequena caixa de remédios consigo.
Entrada no país:
Os cidadãos portugueses deverão apresentar: passaporte válido no mínimo por seis meses; é obrigatória a vacina contra a febre amarela. É necessário visto em todas as situações, que deverá ser requerido na embaixada do Burundi. Para visitantes menores, recomenda-se que portem seus passaportes individuais com foto. No entanto, se o menor estiver inscrito no passaporte de um dos genitores poderá entrar no país. Para maiores informações a respeito de recentes determinações legais quanto à vacinas, entrada e segurança, informar-se junto ao consulado ou no seguinte enlace: Consulado-Geral de Portugal em Kinshasa - Telefone: (002.43) 811.922.520 - Email: ambassadeportugal@micronet.net - Endereço: Avenue des Aviateurs, 270 -Commune de la Gombe - Kinshasa - Endereço postal - B.P. 7775 - Horário de Atendimento - 2ª a 5ª Feira Das 9.00 às 12.30 horas - Pedidos de visto: 3ª a 5ª Feira, das 10.00 às 12.00 horas Sexta-Feiras - apenas urgências ou no seguinte enlace: http://www.burundi.gov.bi/ ou http://www.burundi-embassy-berlin.com/Tourist/Tour.htm
Chegada e prosseguimento da viagem:
Atualmente, não há na Europa conexões diretas nonstop com o
aeroporto de Bujumbura (BJM). Conexões indiretas possíveis (via
Cairo (CAI),
Adis Abeba (ADD) e
Nairobi) são oferecidas somente pela
Egyptair (MS),
Ethiopian Airways (ET),
Kenya Airways (KQ) para Bujumbura.
Capital:
A capital portuária de Bujumbura encontra-se às margens nordeste do lago de Tanganica e possui cerca de 320.000 habitantes. É a maior cidade do pequeno país e seu centro econômico e cultural. Merecem ser vistos nesta antiga cidade colonial germânica são as fachadas das casas coloniais, por exemplo: a Casa do Carteiro e outra atração são os três museus, o centro cultural islâmico, o mercado diário com produtos da região e o lago de Tanganica, que oferece várias possibilidades de esporte aquático.
Atrações turísticas e praias:
Burundi, no coração da África, oferece paisagens maravilhosas a serem descobertas. É também chamada a «Suíça da África» devido ao clima frio agradável nos planaltos.
Àqueles aficionados pela natureza Burundi reserva seus parques nacionais de Kibira, Ruvubu e Ruzizi, onde pode-se admirar vários tipos de macacos, de búfalos, de antílopes, de hipopótamos, de crocodilos, de zebras, de leões, de leopardos. Os ornitólogos deverão ir para os lagos de Rwihinda, Cacamirinda e Canzigiri, onde pode-se estudar e observar várias populações de pássaros.
O ponto principal para a maioria dos visitantes é sem dúvida o Lago de Tanganica, que é o segundo maior do mundo depois do Lago de Baikal, na Ásia Central. Está ao lado ocidental do «Grande Vale do Rift». Ao todo, quatro países perfazem as margens deste lago: o Congo, a Tanzânia, o Zâmbia e o Burundi. O Congo, com cerca de 45% e a Tanzânia, com 41%, são os que reclamam a maior parte da superfície deste lago. A parte mais bonita do Burundi, que serve maravilhamente para um banho durante a estação da seca está a cerca de 6 km ao norte de Bujumbura - a praia de Saga. Ali estão os melhores hotéis, que principalmente durante os fins-de-semana estão ocupados.
Outras atrações que merecem ser vistas no Burundi são as antigas cidades reais de Muramvia e Gitega bem como as fontes Muhweza.
Religião:
Mais de 70% dos habitantes de Burundi são cristãos; além há ainda cerca de 10% de muçulmano e 20% são pertencentes à religiões da natureza.
Cidades:
Bujumbura, Gitega, Muyinga, Ngozi, Ruyigi, Kayanza, Bururi e Rutana.