A
Líbia é um país no Mar Mediterráneo no Continente Africano, delimitado pelo
Egipto,
Sudão,
Chade,
Níger,
Argélia e
Tunísia. O nome do país deriva do antigo egípcio Lebu, como os egípcios chamavam antigamente uma tribo bérbere do oeste do continente.
Geografia:
É o quarto maior país do continente africano e 90 % de sua superfície é desértica - com areia e pedregulhos. Da planície costeira, verde e fértil, o terreno eleva-se a uma paisagem colinosa, que torna-se dominada por dunas de areia e altos planaltos no interior do país. Ao sul, na fronteira com o Chad elevam-se consideravelmente em um maciço, onde encontra-se a cordilheira de Tibesti com o monte Bette, com 2.286 metros, a maior elevação do país.
Clima e melhor época para visitar:
O clima deste país norte-africano possui duas características diversas. A costa mediterránea encontra-se em uma zona climática subtropical, marcada por um inverno ameno e húmido e um verão extremamente quente. As temperaturas máximas diárias no verão chegam a 40° C. No interior do país é quente durante todo o ano. As temperaturas diárias máximas podem ultrapassar levemente 50° C, mas que durante à noite podem também chegar a 0° C. Na Líbia chove muito raramente e, na maioria das vezes, só no inverno e na costa. A Líbia é um dos poucos países do mundo em que não há rios naturais. No interior do país há leitos de rios temporários que enchem-se com as águas das chuvas no inverno e tornam a paisagem ao seu longo totalmente verde.
Idioma: O idioma oficial do país é o árabe. Nas grandes localidades, especialmente na costa entende-se o inglês e o italiano.
Saúde e vacinações:
Recomenda-se a vacinação contra a hepatite A, febre tifóide pólio, difteria e tétano. Deve-se usar roupas que cubram os braços e pernas como proteção contra mosquitos e insetos que transmitem doenças virais e também repelentes contra insetos adquirido no local. Tratamento médico de bom nível encontra-se apenas nas grandes cidades. Recomenda-se celebrar um seguro de viagem abrangente, que cubra as despesas de repatriamento. Deve-se descascar os frutos e cozer os legumes, pois há risco de infecção. Além disto deve-se levar um pequeno kit de primeiros socorros.
Entrada no país:
Cidadãos portugueses deverão portar seu passaporte com validade mínima de seis meses à entrada no país. O visto de turista é obrigatório e sua validade é de 30 dias. Deverá ser solicitado antepadamente no sector consular da embaixada da Líbia em Lisboa. Recomendamos aos visitantes menores que portem passaporte individual com foto. Caso o menor esteja inscrito no passaporte de um dos genitores, poderá entrar no país.
Desde 11 de Novembro de 2007, as Autoridades líbias exigem que os passaportes dos estrangeiros que viajem para aquele país sejam acompanhados da tradução, em língua árabe, dos dados nele constantes. E a partir de 7 de Janeiro de 2008, as autoridades líbias exigem também, que cada viajante estrangeiro apresente à chegada o montante de USD 1.000 ou quantia equivalente. Embora em principio a medida referida apenas se aplique a turistas, individuais ou em grupo, alertam-se os cidadãos nacionais para a possibilidade de aplicação de outros critérios.
Deve-se observar também que não deve haver vistos para Israel nos passaportes, pois do contrário será recusada a emissão do visto de turista. E não se deve portar álcool, drogas ou productos suínos. Do contrário haverá penas severas.
Chegada e prosseguimento da viagem: Über dem Luftweg ist Libyen nur mit einem Flug zur Hauptstadt Tripolis erreichbar, die von den meisten europäischen Drehkreuzen aus angeflogen wird. Von Frankfurt fliegt z.B. mehrmals wöchentlich die Lufthansa zum der etwa 35 südlich des Stadtzentrums liegt. Vom Flughafen gibt es auch gute Flugverbindungen zu inländischen Zielen wie z.B. nach Benghazi (BEN) oder Sebha (SEB) sowie gute innerafrikanische Flugverbindungen mit der staatlichen libyschen Airline Afriqiyah Airways (8U) zu afrikanischen Flughäfen, die von Europa aus nicht angeflogen werden.
A partir de quase todos os grandes aeroportos europeus há voos directos para o
aeroporto internacional de Trípolis (TIP), a 35 km ao sul do centro de Trípolis, oferecidos por várias companhias aéreas. De
Lisboa (LIS) há voos indirectos oferecidos pela
Lufthansa (LH), pela
TAP Portugal (TP), Air One,
Lybian Arab Airlines (LN), via
Frankfurt (FRA),
Munique (MUC),
Roma (FCO),
Malta (MLA) para Trípolis.
Capital:
Trípoli, a capital, encontra-se em uma faixa costeira fértil. A grande Trípoli alberga cerca de 1,7 milhões de pessoas. Já no século VII, a cidade foi fundada pelos fenícios sob o nome de Oea e as colónias fenícias de Sabrata e Leptis foram a ela incorporadas. Trípoli é o principal porto e, simultaneamente, o centro cultural, político e económico mais importante do estado. Esta metrópole africana possui várias construções de épocas passadas que conservaram-se muito bem graças ao clima extremamente seco. As mais importantes são os arcos do triunfo romanos do século II, as mesquitas turcas de Karamanli e Gurgi, a antiga fortaleza dos cavaleiros de malta e inúmeras casas dos colonizadores italianos na praça al-Jazaiyr e a fortaleza espanhola do século XVI. O visitante não deve perder uma visita ao castelo vermelho de Assaraya al-Hamra, que pode ser visto de todas as partes da cidade, pois encontra-se em uma serra ao norte da cidade; também a Medina não deverá ser esquecida. Esta é tipicamente norte-africana com suas incontáveis vielas e souks. Para ter-se consciência da história de Trípoli é importante uma visita aos muitos museus da cidade - especialmente o Museu Arqueológico e o Museu Etnográfico, que abriga inúmeros textos do período fenício, romano e bizantino.
Atrações turísticas e praias: O potencial turístico da Líbia até ao presente ainda não pôde ser realmente explorado devido à situação política tensa nas últimas décadas. Devido à situação muito atrativa o país possui condições muito prometedoras, dada suas infinitas praias que ainda estão completamente desconhecidas e até ao presente momento desfrutadas por aqueles que fazem o turismo cultural. A Líbia possui tesouros culturais que não se pode deixar de visitar os sítios de épocas gregas, romanas e turcas, inexistente em outros países do Mediterrâneo e, além disto, os safaris no deserto espetaculares.
O primeiro alto ponto arqueológico da Líbia é a cidade de Sabratha, que foi classificada como património da humanidade pela UNESCO, a cerca de 70 km ao oeste de Trípoli e, além de Lepnis Magna, são as ruínas mais bem conservadas do período romano. E ainda merece ser vista, principalmente, é o templo de Isis, as várias termas e o anfiteatro grego-romano bem conservado.
Leptis Magna está a cerca de 120 km ao leste de Trípoli e, durante seu auge, tinha mais de 100.000 habitantes - a terceira maior cidade do império romano. Hoje, Leptis Magna é a cidade do mundo antigo mais bem conservada. É também património da humanidade desde 1982. Já desde a ocupação italiana nos anos vinte do último século iniciaram-se as excavações. Neste período excavaram-se cerca de 10% da cidade que estava encoberta por uma camada de arei de 5 metros. Leptis Magna possui a maioria dos teatros, das termans, das basílicas e de mercados do solo líbio, que foram feitas com mármore raro e caro. Suas dimensões são tão grandes que, nesta forma, só podem ser admiradas em Roma.
Outra jóia arqueológica da Líbia em a cidade de Gadamés, a 550 km ao sudoeste de Trípoli. Ela está próxima à fronteira líbio-tunísia-argelina e também é património da humanidade, declarado pela UNESCO. Gadamés pode ser muito bem acedida por suas estradas, de onde pode-se admirar a paisagem do deserto. De Trípoli, alternativamente há também a possibilidade de chegar ao aeroporto de Gadamés (LTD) pela Libyan Arab Airlines (LN). Esta cidade feita de argila vermelha é desde há milênios ponto de paragem para as caravanas, visto que em Gadamés boas possibilidades de suprimentos. O visitante, primeiro, fica desconcertado pelas inúmeras vielas, que com suas pracinhas, parece um labirinto intransponível. As casas, em grande parte, emboçadas com gesso oferecem frescor nesta região inóspita. Merece ser visto em Gadamés são os jardins do oásis da medina, que apresentam-se em uma arquitectura fechada e ricamente decorada e o museu com muitos objectos expostos na cidade nova. Gadamés é também um bom ponto de partida para os safaris no deserto para os oásis de Darj, Idri e Ubari ou para a maior cidade ao sul da líbia - Sebha.
Interessante e merece ser vistiado também é o oásis de Ghat, na fronteira da Líbia com a Argélia. O oásis é protegido contra as dunas por uma faixa verde de palmeiras. E há séculos é o centro de comércio mais importante dos tuaregues. Ghat também é famoso pelas sensacionais vivendas em cavernas que estão próximas. Suas pinturas rupestres também estão sob a proteção da UNESCO. As mais antigas representam animais e cenas do quotidiano de antigos nómades e estão no parque nacional de Akakus, que é tão mágnifico em suas formações rochosas - que muitos turistas só viajam para a Líbia por causa deste parque.
Imperdível:
Sebha, a pérola do Saara líbio, oferece ao visitante do deserto tudo em excesso. Em suas proximidades encontram-se gigantescas dunas de areia, que muitas vezes alcançam mais de 100 metros. Muito impressionante é a paisagem lacustre de Mandara, cujos lagos azul-cintilantes, luzem como uma miragem entre as enormes dunas de areia brilhantes. E especialmente inesquecível é esse milagre da natureza fascinante durante um voo do aeroporto de Sebha (SEB), onde tem-se uma outra perspectiva deste milagre dos natureza. Sebha é, além disto, um bom ponto de saída para a região de Waw an-Namus, que é considerada por muitos como uma das paisagens mais impressionantes na líbia - uma enorme cratera vulcánica. Ela tem cerca de 3 km e uma profundidade de 160 metros. É cercada por um monumento incrível: muitos lagos salgados, que brilham em diferentes cores e em suas margens há um cinto verde e branquíssimas reposições salinas brilhantes.
Religião:
A Líbia é um país islâmico - com 97 % de muçulmanos sunitas. E ainda há uma minoria católica e ortodoxa.
Cidades grandes e acomodação: Tripolis, Banghazi, Misratah, al-Azizzyya, Tarhuna, al-Chums, az-Zawiyya, Zuwara, Adschdabiyya und Surt.
