A ilha de
Monserrat, como território britânico ultramarino, é parte do Reino Unido. Está situada ao sudoeste de Antígua e ao noroeste de Guadalupe. Em 1493, Cristóvão Colombo descobriu esta ilha, que recebeu seu nome devido ao mosteiro do monte de Montserrat, na Espanha. Montserrat foi ocupada por ingleses, irlandeses e franceses. De 1871 a 1956, Montserrat foi parte da Federação das Ilhas Sotavento; e, em 1956, tornou-se membro da Federação das Índias Ocidentais. Após seu desmembramento da federação em 1962, os habitantes da ilha votaram a favor do status de colônia inglesa. Esta ilha britânica é parte das Antilhas Menores e tem origens vulcânicas. A última fase de grande actividade do vulcão Soufrière iniciou-se em 1995, depois de 400 anos inactividade.
Geografia:
Esta pequena ilha faz parte das Antilhas Menores. Tem origens vulcânicas. Seu território cobre uma superfície de 102 km².
Montanhas e rios:
A ilha é formada por três maciços vulcânicos: o Silver Hills, ao norte; o Centre Hills, ao centro; e o Soufrière Hills, ao sul. O acesso à zona meridional é impedido devido às actividades do vulcão Soufrière. As poucas planícies estão nas zonas costeiras. O ponto culminante do país é o Chances Peak, com 914 metros.
Clima e melhor período para visitar:
As temperaturas oscilam o ano todo, entre 23° C e 30° C. Não existe um período de chuvas.
Idioma:
O idioma oficial é o inglês.
Saúde e vacinação:
A ilha está dotada de uma pequena clínica. Caso seja necessário, recomendamos que o paciente seja transferido para as ilhas vizinhas ou para os Estados Unidos. É importante possuir um seguro de saúde válido em todo o mundo e que assegure explicitamente a repatriação de Monserrat ou transferência para outros países, em casos de emergência. Além disto, recomendamos o consumo de água engarrafada; os frutos devem ser descascados e as verduras e legumes deverão ser cozidos. Visto haver perigo de infecção, deve-se portar também um pequeno kit de remédios consigo.
Entrada no país:
Os cidadãos nacionais deverão portar um passaporte, cuja validade mínima seja de seis meses ou o bilhete de identidade à entrada no aeroporto. Embora não seja necessário visto, o visitante deverá apresentar bilhete de retorno a Portugal.
Chegada e prosseguimento da viagem:
Para chegar a
Monserrat-Bramble (MNI) é necessário voar até
Antígua (ANU). De
Lisboa (LIS), há voos oferecidos pela
British Airways (BA) em codeshare com a
TAP Air Portugal (TP) ou com a
Windward Island Airways (WM) via
Londres (LHR) ou
Londres (LGW), Antígua (ANU) até Monserrat-Bramble (MNI).
Capital:
Plymouth, ainda é a capital de Monserrat, embora a sua administração tenha sido deslocada para Brades. A maior parte dos habitantes de Plymouth abandonou a cidade após uma série de erupções do vulcão Soufrière, iniciadas em 1995. A cidade, quase completamente destruída, foi definitivamente abandonada em 1997. 80% da cidade encontra-se coberto por 1,4 metro de cinzas. O acesso à cidade é vetado. Brades, onde vivem cerca de 1.000 pessoas, está ao noroeste.
Imperdível:
A desgraça de tantos tornou-se atracção turística para outros. O vulcão Soufrière, depois de quatro séculos de inatividade e três anos de terremotos premonitórios, iniciou suas erupções em 1995. Com isto, provocou tanta destruição, que o acesso à toda a parte meridional da ilha, chamada «exlusion zone», é vedada por motivos de segurança. Não obstante a proibição de acesso, é possível admirar o vulcão com determinada segurança, à distância. Pode-se fazer uma excursão de barco em torno da ilha e admirar a cidade abandonada de Plymouth; da colina Jack Boy Hill tem-se uma vista para o vulcão e para o aeroporto destruído e para as casas na parte oriental, cobertas pelas cinzas. Mas o ponto, de onde tem-se informações melhores e mais aprofundadas sobre o passado sísmico da ilha é no observatório Montserrat Volcano Observatory. Ali há uma exposição com fotos, filmes, écrãs interactivos e rochas vulcânicas ilustradores das erupções dos últimos anos.
Atracções turísticas e praias:
Talvez seja agora a época oportuna para férias em Monserrat: a actividade vulcânica na parte meridional e o desejo da população de transformar a ilha em destino turístico fazem com que os alugueres de casas e mansões sejam extremamente baixos.
Na praia de Woodlands Beach pode-se fazer um piquenique; com as ondas aqui são muito fortes, não recomendamos banho de mar à crianças e iniciantes. A única praia da ilha com areia branca e de origem não vulcânica é Rende Beach, no extremo norte, que só pode ser acedida por barco, mas vale a pena a viagem. A praia de Little Bay, vizinha ao Festival Village, é ótima para nadar e oferece muitos bares e restaurantes.
A ilha oferece muito, mesmo aos que gostam de mergulhar ou nadar com máscara. As zonas mais apropriadas a explorações submarinas vão de Old Road Bluff, a oeste até North West Bluff, ao norte, prosseguindo até à estremidade norte-oriental, Hells Gate. A vida submarina, graças à lava vulcânica tenha arrefecido, está em ótimo estado. Entre os melhores pontos, onde pode-se fazer mergulhos ou nadar, recomendamos Lime Kiln Bay, Runaway Ghaut, Woodlands Bay, Bunkum Bay, Carrs Bay, Potato Hill e Rendezvous Bay.
Banhos de mar e bronzeamento não são as únicas atividades na ilha: também é muito popular a pesca em barcos ou na costa, perto das baías de Old Road Bay e Little Bay.
Religião:
A maior parte da população é anglicana ou metodista. Existe uma minoria: 10 % de católicos.
Cidades grandes e acomodação:
As localidades principais da ilha são: St. Johns, Cudjoehead, Salem, Olveston e Brades.